TRANSIÇÃO - Joaquim S. Marques

Inserida no Projeto Onda Bienal e com o apoio da Câmara Municipal de Gaia, esta mostra, patente no Gabinete da Bienal, situado na Praceta Salvador Caetano / Avenida da República (junto à Estação de General Torres), em Vila Nova de Gaia, apresenta 26 trabalhos de pintura a óleo sobre tela realizados entre 2023 e 2024.

A exposição, inaugurada a 19 de setembro, poderá ser visitada até ao dia 19 de outubro de 2024, dentro do seguinte horário: de segunda a sexta-feira, das 10h às 13h e das 15h às 19h e aos sábados, das 10h às 13h.

Joaquim S. Marques nasceu em Frankfurt, Alemanha, em 1972. Vive e trabalha em Alverca do Ribatejo. Fez a sua formação na Escola de Artes e Design de Offenbach, Alemanha e na Escola de Belas Artes de Frankfurt, onde concluiu o Curso de Artes Visuais. Em 1998 fixou residência em Portugal. Em 2001/2002 desenvolveu um Projeto Individual de Pintura com o Prof. Castro Caldas no Ar.Co, em Lisboa. Entre 2013 e 2016 viveu e trabalhou no Brasil. Em 2015 cria, com a artista Letícia Barreto, o duo artístico Pocket Entropy, colaborando em vários projetos desde então. Foi bolseiro da Fundação Johannes Mosbach, do Serviço Alemão de Intercâmbio Académico e artista residente na Mart, em Lisboa, no Simpósio de Arte Contemporânea V, na Guarda, e na Viarco, em São João da Madeira.

50 OLHARES PARTILHADOS - Onda Bienal no Peso da Régua

Integrado no projeto Onda Bienal de Gaia, o Auditório Municipal do Peso da Régua - AUDIR, acolheu de 27 de julho a 30 de agosto de 2024 esta grande exposição coletiva, denominada 50 OLHARES PARTILHADOS, com curadoria dos artistas plásticos Agostinho Santos e Felícia de Sousa.

Trata-se de uma parte significativa de trabalhos de grandes dimensões que integram a coleção particular de Agostinho Santos, concebidos a quatro mãos no atelier deste pintor, durante o período da pandemia. Poderemos ver então,  grandes telas,  desenhos e livros de artistas de vários artistas consagrados, como Álvaro Siza Vieira, Zulmiro de Carvalho, Cabrita Reis, José Rodrigues, Albuquerque Mendes, Paulo Neves, Isabel Lhano, Valter Hugo Mãe, Nazaré Álvares, Francisco Laranjo, Felícia de Sousa, Carlos Carreiro, Sobral Centeno, António Bessa, Carmo Diogo, António Macedo, Alexandre Rola, Pedro Figueiredo, Jorge Marinho,  Susana Bravo, Balbina Mendes, Constança Lucas e Alberto Péssimo, entre muitos outros/as.

A grande maioria destas telas, que ultrapassa o número de 50, (mas como o número 50 é simbólico) correspondendo ao meio século das comemorações do 25 de Abril de 1974 foram construídas num tempo de preocupação e inquietação pois estávamos em plena pandemia. Segundo Agostinho Santos, o mentor do projeto e um dos curadores da mostra: "Tivemos o cuidado e a preocupação de tentar animar e incentivar a comunidade artística nesse período difícil que todos nós vivemos e por isso convidei mais de meia centena de artistas para irem ao meu atelier trabalhar comigo, nascendo a partir daí este projeto, que ainda mexe, que está em desenvolvimento".