ABRAÇO A SARAMAGO
“Abraço a Saramago” é o tema de um projeto expositivo em dois momentos que, entre 5 de Março e 30 de Abril, assinala o centenário de José Saramago na Casa-Museu Teixeira Lopes/Galerias Diogo de Macedo, em Vila Nova de Gaia. Uma exposição individual de Violante Saramago Matos, filha do escritor, e uma exposição coletiva que reúne grandes nomes das artes plásticas integram o programa da Onda Bienal promovido pelos Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural.
Com curadoria de Agostinho Santos, a exposição individual de Violante Saramago Matos dá um “Abraço a Saramago” em 21 obras com forte componente afetiva, numa abordagem íntima à obra do Prémio Nobel da literatura, recriando trechos literários que se cruzam com o pincel da artista.
Em simultâneo, Albuquerque Mendes, António Bessa, António José de Carvalho, Avelino Rocha, Bruno Marques, Fernando Barros, Filipe Rodrigues, Henrique do Vale, Isabel e Rodrigo Cabral, Juan Domingues, Lina Carvalho, Luís Silveirinha, Nazaré Álvares, Pedro Calapez, Rui Costa, Rui da Graça, Valter Hugo Mãe e Zulmiro de Carvalho juntam 19 obras numa exposição sobre o mesmo tema, homenageando um dos maiores nomes da língua portuguesa.
“José Saramago foi um homem de causas e, no ano do centenário do seu nascimento, a Bienal Internacional de Arte Gaia, através da Onda Bienal – que acontece nos anos de intervalo da Bienal – não podia deixar de destacar a memória coletiva de um escritor de referência, que marcou a nossa História através da sua Obra e da sua vida. Receber uma exposição de Violante Saramago Matos, filha do escritor, é um privilégio que reforça a nossa missão enquanto Bienal de Causas”, refere Agostinho Santos, Diretor da Bienal Internacional de Arte Gaia.
A exposição pode ser visitada de terça-feira a sábado, entre as 9h00 e as 12h30 e das 14h00 às 17h30, estando encerrada aos domingos, segundas-feiras e feriados, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
Glossário da Solidão - Paulo Bernardino Bastos
"Este projeto de Paulo Bernardino Bastos resulta da tentativa de refletir sobre a solidão. Na era da conectividade e edição genética, solidão é entendida enquanto agenciadora de significados vários: desde isolamento voluntário no silêncio de estar consigo próprio; à impossibilidade de experienciar o mundo num mesmo espaço tempo que os outros (proposta por Jakob von Uexküll); passando pela solidão da saudade. A exploração resultará em três exposições públicas (de janeiro a abril de 2022), que como um atlas, mapearão as possibilidades metafóricas acrescentando novas possibilidades ao todo, constituindo o "glossário da solidão"."
Curadoria: Maria Manuela Lopes
Produção: Margarida Bezerra Bastos